Se você quer começar a vender online, mas sente que ainda não tem estrutura, audiência ou um curso completo pronto, a melhor estratégia é começar com um produto digital low ticket. Isso significa criar uma oferta de entrada com preço acessível — mas com valor percebido tão alto que as pessoas sintam que estão fazendo um excelente negócio.
Ao contrário do que muita gente pensa, vender algo barato não é vender “qualquer coisa”. É criar uma solução simples, direta e validada para quem está dando os primeiros passos com você. Produtos low ticket têm baixo risco de objeção, ajudam a movimentar o caixa, e o melhor: abrem caminho para uma esteira de vendas mais lucrativa.
Neste artigo, você vai aprender como pensar, estruturar e vender um produto low ticket que não só vende todos os dias, mas atrai os clientes certos e constrói autoridade no processo — mesmo que você esteja começando agora.
Vamos começar?
O que é um produto digital low ticket e por que ele funciona
Um produto digital low ticket é uma oferta de valor com preço acessível — geralmente entre R$7 e R$97 — criada para resolver uma dor específica e gerar entrada no funil de vendas de forma rápida, validada e escalável.
Ele funciona como uma espécie de “porta de entrada”: atrai pessoas interessadas no seu tema, gera confiança através da entrega, e ainda te permite identificar compradores reais — não apenas curiosos.
Por que o low ticket é tão estratégico?
✔️ Baixa objeção de compra
Por ter um preço mais acessível, o risco percebido pelo cliente é menor. Isso facilita a tomada de decisão — especialmente para quem ainda não te conhece ou nunca comprou de você.
✔️ Validação de ideia rápida
É uma forma excelente de testar se aquilo que você ensina realmente tem demanda, sem investir muito tempo ou dinheiro em um produto complexo.
✔️ Atrai leads qualificados
Quem compra um low ticket está mais propenso a comprar outros produtos no futuro. Ou seja: você não está apenas gerando receita, está formando uma base de compradores.
✔️ Escala com facilidade
Um bom low ticket pode ser vendido todos os dias, no automático, com o suporte de uma página simples e uma estratégia leve de tráfego orgânico ou pago.
E não, não é sobre “baixar o preço”
É importante reforçar: criar um produto low ticket não significa diminuir seu valor ou “fazer qualquer coisa para vender barato”. Pelo contrário. Um bom low ticket precisa ser direto, útil e gerar uma transformação clara — por menor que seja.
É exatamente isso que o torna tão eficaz: uma solução prática, com entrega rápida e resultado tangível.
No próximo tópico, vamos entender o que realmente faz um low ticket vender todos os dias — e por que muitos não vendem, mesmo com preço baixo.
O segredo de um low ticket que realmente vende
Criar um produto digital low ticket pode parecer simples, mas fazer com que ele venda todos os dias de forma consistente exige mais do que só colocar um preço baixo. Um bom low ticket é pensado estrategicamente: ele resolve uma dor específica, entrega uma transformação objetiva e comunica isso com clareza.
O grande diferencial está na percepção de valor. Ou seja: quanto o cliente sente que está ganhando, em comparação ao que ele está pagando. E essa percepção vem de três pilares fundamentais: clareza na promessa, facilidade de consumo e foco em uma solução prática e desejada.
Um produto barato, sem proposta clara, continua sendo difícil de vender
É comum ver pessoas lançando produtos de R$19, R$27 ou R$37 que simplesmente não vendem. E o motivo geralmente é simples: o produto não comunica com clareza o problema que resolve.
Preço acessível não substitui valor percebido.
Se o seu cliente não entende, em poucos segundos, o que ele vai ganhar com aquele produto — mesmo sendo barato — ele não compra. Afinal, há uma infinidade de conteúdos gratuitos à disposição.
Por isso, o segredo está em criar uma proposta irresistível, objetiva e fácil de aplicar.
A tríade de um low ticket que converte todos os dias
✅ 1. Promessa direta, específica e transformadora
A promessa precisa ser centrada em resultado tangível. O cliente precisa saber exatamente o que vai mudar na vida dele após consumir o conteúdo.
Compare:
- ❌ “Guia de organização de rotina”
- ✅ “Checklist de 15 minutos para destravar sua rotina de vendas mesmo sem tempo”
Essa pequena mudança de foco transforma uma informação genérica em uma solução valiosa.
✅ 2. Entrega rápida e sem ruído
O cliente de um low ticket quer resolver algo de forma imediata. Por isso, o conteúdo não deve exigir horas de estudo, nem complexidade.
O ideal é que:
- O conteúdo possa ser consumido e aplicado em até 60 minutos
- O material seja enxuto, direto e funcional (sem enrolação)
- O cliente sinta que ganhou tempo, clareza e autonomia
Quanto mais rápido ele sente o efeito do produto, maior a chance de recomendar e comprar de novo.
✅ 3. Solução prática e de aplicação imediata
Low ticket é sobre implementação, não aprofundamento. Ele não é feito para ensinar tudo, e sim para resolver um ponto específico com eficiência.
É aqui que muitas pessoas erram: tentam “entregar demais” por achar que precisam justificar o preço. Mas isso confunde, sobrecarrega o cliente e prejudica a percepção de valor.
Um bom low ticket tem foco, começo, meio e fim.
Exemplos de soluções práticas:
- Mini planner de conteúdo semanal com explicações
- Planilha de organização financeira para autônomos com tutorial
- Kit com frases prontas para responder clientes no WhatsApp
- Aula rápida com script de vendas para bio do Instagram
O low ticket como primeiro passo da esteira de produtos
Um low ticket bem feito não é só uma venda. Ele é um filtro de clientes ideais, uma forma de gerar confiança e uma porta de entrada para a sua jornada de valor.
Quem compra um produto de R$19 e tem resultado, volta disposto a pagar R$97, R$297 e até mais — porque sentiu, na prática, que você entrega.
Por isso, pense no seu low ticket como o primeiro degrau de uma escada, e não como o produto final. Ele deve resolver algo específico, mas também preparar o terreno para soluções mais completas.
Formatos ideais para começar seu low ticket
Agora que você já entendeu o que torna um produto digital low ticket realmente vendável, é hora de escolher o formato ideal para colocar sua ideia no mundo. E aqui vai uma boa notícia: você não precisa de câmera profissional, site nem estrutura pesada para criar algo que gere resultado e venda todos os dias.
O segredo é escolher um formato que seja simples de produzir, fácil de consumir e entregue valor real para o seu cliente. E o mercado digital hoje oferece uma série de possibilidades acessíveis — perfeitas para quem está começando.
🟣 1. E-book direto ao ponto
O e-book ainda é um dos formatos mais acessíveis e versáteis para criar um produto low ticket.
Vantagens:
- Pode ser feito com Canva, Google Docs ou Word
- Fácil de distribuir via plataformas como Kiwify, Hotmart ou HeroSpark
- Perfeito para ensinar um processo passo a passo ou reunir conteúdos práticos
Exemplos:
- “Checklist para vender todos os dias no Instagram”
- “Roteiro de copy para responder leads no WhatsApp”
- “Mini guia de conteúdo para quem vende serviços personalizados”
O segredo é: não encha de texto. Entregue clareza, método e resultado.
🟣 2. Mini-aula com bônus aplicável
Se você se comunica bem falando e quer criar uma conexão mais pessoal com o cliente, uma aula gravada curta (entre 15 e 30 minutos) é uma excelente opção.
Dicas importantes:
- Foque em resolver uma dúvida específica ou entregar uma técnica
- Grave com seu celular e slides no Canva, sem precisar de edição elaborada
- Adicione um bônus prático, como uma planilha ou checklist
Exemplo:
“Aula: como usar o Canva para criar posts que vendem + 10 modelos editáveis”
Esse tipo de produto gera alto valor percebido mesmo com preço baixo.
🟣 3. Planilhas, modelos e templates
São produtos de entrega rápida e utilidade imediata — muito valorizados por quem precisa de praticidade e agilidade no dia a dia.
Vantagens:
- Alto valor percebido com esforço de produção reduzido
- Ideal para quem tem uma habilidade organizacional ou técnica (como Excel, planejamento, finanças, precificação etc.)
Exemplos:
- Planilha de precificação para produtos físicos
- Agenda de conteúdo mensal com sugestões prontas
- Templates de respostas automáticas para atendimento por DM
Esses produtos funcionam especialmente bem quando você ensina como usar junto com a entrega.
🟣 4. Kits digitais e guias visuais
Kits são conjuntos de materiais organizados para resolver uma situação com mais profundidade. Você pode incluir e-book + checklist + planilha + vídeo, por exemplo.
Exemplo:
“Kit de Planejamento de Lançamento para Infoprodutores iniciantes”
Esses produtos geram valor alto porque entregam solução completa e organizada. E ainda são perfeitos para subir o ticket (R$47–97).
O formato certo é aquele que conecta com a sua habilidade e com a dor do cliente
Não adianta forçar um vídeo se você se comunica melhor escrevendo. Nem criar uma planilha técnica se a sua audiência busca inspiração visual. O formato ideal está no meio do caminho entre o que você sabe fazer bem e como seu cliente consome melhor esse conteúdo.
Você pode (e deve) começar com o mais leve. E depois, evoluir.
Como posicionar o valor mesmo com preço baixo
Um dos maiores desafios ao criar um produto digital low ticket é fazer com que ele não seja percebido como “barato e descartável”, mas sim como uma oportunidade clara de transformação rápida com custo acessível.
Aqui, a comunicação estratégica é sua melhor aliada. Quando bem posicionada, uma oferta de R$19 pode parecer mais valiosa do que cursos de R$497 mal apresentados. Tudo depende da clareza da proposta e da percepção de valor que você gera na mente do cliente.
💡 Valor percebido ≠ preço
O valor percebido é o que o cliente acredita que aquele produto vai trazer para ele. E isso é construído com:
- Clareza na transformação
- Especificidade da dor que será resolvida
- Embalagem visual e texto bem construído (copy)
- Prova de que funciona
Como criar esse valor em um produto acessível?
✅ 1. Destaque o resultado, não o conteúdo
Seu cliente não está comprando “30 páginas de um e-book” ou “20 modelos de stories”. Ele está comprando o que isso vai facilitar, economizar ou acelerar na vida dele.
Exemplo de copy fraca:
“E-book com 10 ideias de conteúdo para Instagram”
Exemplo de copy forte:
“10 ideias prontas para destravar seu Instagram e começar a vender mesmo com poucos seguidores”
✅ 2. Use escassez e urgência com estratégia
Mesmo sendo um produto barato, adicione elementos que estimulem a ação rápida:
- Bônus liberado por tempo limitado
- Vagas para feedback exclusivo
- Preço especial de lançamento (com data para encerrar)
Isso gera senso de oportunidade e eleva o valor da decisão.
✅ 3. Mostre como é fácil de consumir
Deixe claro que é simples de acessar, leve de entender e rápido de aplicar.
Frases como:
- “Você pode aplicar em menos de 30 minutos”
- “Não precisa de ferramentas caras”
- “Ideal para quem tem pouco tempo”
…fazem com que o produto pareça ainda mais valioso por ser resolutivo e descomplicado.
✅ 4. Construa autoridade mesmo no low ticket
Use uma boa página de vendas, com descrição bem escrita, visual agradável e depoimentos (mesmo que sejam dos primeiros compradores). Isso mostra profissionalismo e reforça a confiança.
Você pode usar plataformas como a Kiwify para montar sua estrutura de forma simples, com checkout integrado e entrega automática.
Dica bônus: se quiser acelerar ainda mais, use o Paginas Lucrativas — um template estratégico pronto para criar páginas de vendas que vendem mesmo no low ticket.
Resumo da estratégia
Mesmo com ticket baixo, seu produto precisa ser:
- Percebido como útil
- Posicionado como uma solução concreta
- Embalado de forma profissional
- Comunicado com foco em benefício, não em quantidade
Onde vender e como automatizar para vender todos os dias
Criar um produto digital low ticket é apenas o começo. Para ele se transformar em uma fonte de renda previsível e escalável, você precisa colocá-lo no fluxo certo: ter onde vender, como entregar e como atrair clientes de forma contínua — tudo isso sem depender exclusivamente da sua presença diária.
O segredo está em duas frentes: estrutura simples de vendas e conteúdo que gera movimento.
🛒 Onde vender seu low ticket
Você não precisa de site próprio nem de loja virtual para vender um produto de entrada. Plataformas como:
- Kiwify
- Hotmart
- Eduzz
…já oferecem toda a estrutura para você:
- Criar uma página de vendas simples e eficaz
- Receber pagamentos via Pix, boleto e cartão
- Entregar o produto automaticamente (PDF, vídeo, link etc.)
Dica estratégica: use o Paginas Lucrativas para montar sua página com copy e estrutura já otimizadas para conversão — mesmo se você nunca escreveu uma página antes.
⚙️ Como automatizar a entrega e manter as vendas rodando
Depois que a página está no ar, você pode usar três estratégias de automação leve:
✅ 1. Link direto nos canais certos
Coloque o link da sua página de vendas:
- Na bio do Instagram
- Em um destaque fixo chamado “Comece aqui”
- Em mensagens automáticas no WhatsApp via ManyChat ou Linklist
- No final de e-mails e iscas digitais
O objetivo é: o link estar sempre acessível para quem se interessa.
✅ 2. Use conteúdo para gerar fluxo e desejo
Crie postagens, stories e vídeos curtos que falem da dor resolvida pelo seu produto.
E sempre termine com uma CTA clara:
- “Quer resolver isso? Tenho um mini guia por R$27, link na bio.”
- “Comenta EU QUERO que eu te envio o link com desconto”
A chave é tornar seu low ticket parte do seu conteúdo orgânico, e não um extra.
✅ 3. Crie um funil de entrada com automação simples
Se quiser levar um nível acima, você pode:
- Oferecer uma isca gratuita relacionada ao produto
- Colocar o link para essa isca num destaque do Instagram ou via ManyChat
- Conduzir o lead por e-mail ou mensagem até a oferta low ticket
Isso é simples de montar, mas multiplica suas chances de venda, porque aumenta o nível de consciência do cliente antes de mostrar o botão de compra.
O mais importante: consistência e simplicidade
Você não precisa de grandes lançamentos, tráfego pago ou estrutura complexa para vender todos os dias. O que você precisa é de:
- Um produto claro e útil
- Uma página simples e bem escrita
- Um canal de atração (Instagram, Reels, grupos)
- Um processo que funcione sem você estar o tempo todo ao vivo
Essa é a base de um funil com low ticket que gira com leveza e te gera caixa.
Conclusão: Comece pequeno, pense grande — e venda todos os dias
Criar um produto digital low ticket é mais do que lançar algo barato: é colocar uma oferta validada no ar, gerar caixa, atrair compradores certos e testar sua proposta com inteligência.
É sobre construir autoridade, começar leve e crescer com estratégia.
Você não precisa de uma superestrutura, de um site robusto ou de milhares de seguidores.
Precisa de uma boa ideia, de uma entrega objetiva e de uma comunicação que mostre valor — mesmo com preço acessível.
E agora que você já tem as peças na mão, o próximo passo é simples: colocar em prática.
Se você quer ajuda para sair da ideia e construir seu low ticket com clareza, copy estratégica e uma estrutura enxuta que realmente vende, o Infolab é o lugar certo pra você.
O produto perfeito para começar é aquele que você consegue entregar hoje.
E com um bom low ticket, esse hoje pode te levar a vendas reais ainda essa semana.